Quando
pensamos em montar um negócio de alimentação, logo nos vem a cabeça os
tradicionais restaurantes, mas também pensamos em produtos e serviços que estão
na moda nos dias atuais. Sempre digo que precisamos tomar cuidado com as modas
gastronômicas, pois muitas vezes são passageiras e deixam os investidores com
enormes prejuízos. Vide o que ocorreu com as “Paletas Mexicanas” que na mesma
velocidade com que chegaram, desapareceram e deixaram um rastro de falências e
desilusões. Mas ainda assim, sabendo analisar o mercado e suas modas, é
possível investir e ganhar dinheiro com aquilo que está na boca do povo ou está
fazendo sucesso no momento. Um exemplo são as hamburguerias gourmets que de uma
moda passaram a estabelecer um novo padrão de mercado, criando um novo nicho no
ramo de lanchonetes que até então era dominado pelos famosos “podrões”.
Há pouco
mais de 4 anos, começou a surgir no mercado a moda dos food trucks que aos
poucos foi se mostrando pouco eficiente, pouco inovadora e não entregou tudo
aquilo que diziam entregar (temos mais textos aqui no blog explicando o que
ocorreu), perdendo força e modificando sua maneira de atuação, que antes era
baseada em festivais de food trucks. Hoje surgiu uma derivação desse mercado
que chamamos de pontos coletivos, ou seja, locais onde 2 ou mais empresários
montam seus negócios juntos. Vamos entender um pouco mais como funciona e quais
as vantagens e desvantagens de entrar em um espaço empresarial coletivo.
A divisão
de espaço de um espaço comercial entre empresários já existe a anos em
diferentes formatos, uma sociedade entre duas ou mais pessoas é um exemplo de
um negócio coletivo, onde existem mais de um proprietário do empreendimento.
Outro modelo existente são os shoppings, onde num grande espaço se monta
diversos tipos de lojas e restaurantes, cada um com um proprietário diferente,
mas com custos separados. Mas aqui, não estamos falando nem de um modelo, nem
de outro. Os espaços coletivos, são um misto dos dois modelos apresentados
acima, ou seja, é um espaço pequeno ou médio, onde há uma divisão espacial
física entre os “sócios” e cada sócio do espaço, monta o seu próprio negócio,
dividindo somente os custos fixos do local como aluguel, limpeza, impostos
entre outros.
A vantagem
desse tipo de empreendimento é justamente na divisão dos custos fixos, que
normalmente é o calcanhar de Aquiles de bares e restaurantes. Outra ideia por
traz de desse modelo de negócios é que os empreendimentos alocados no espaço
tenham uma consonância na essência de cada um. Por exemplo, todos prezam pela
sustentabilidade ou todos trabalham com produtos orgânicos, ou seja, a alma dos
empreendimentos devem ser as mesmas, para que o marketing possa ser mais
efetivo. Falando em marketing, nesse tipo de negócio todos se divulgam juntos e
não individualmente, assim atraem clientes para o espaço coletivos e não para
um só estabelecimento. Lembre-se a própria nomenclatura desse tipo de
empreendimento já nos diz a que vieram, são negócios coletivos, portanto devem
trabalhar em conjunto para conquistar clientes!
Muito
obrigado pela leitura, espero que tenha conseguido esclarecer um pouco mais
sobre esse formato de negócio que vem conquistando cada vez mais os brasileiros
e que deixou de ser uma moda para se tornar um negócio sólido e com futuro
brilhante pela frente. Prepare-se, o mundo da gastronomia vem mudando cada vez
mais e precisamos nos adaptar a isso!!
Até a próxima!!!
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