Em tempos
de crise encontrar emprego se torna algo muito difícil. Mesmo num mercado como
o nosso que sente menos a crise do que outros setores da economia, a
dificuldade de encontrar empregos fixos ficou bem grande ultimamente. Outro
fator relevante, é a falta de estabilidade dos negócios de alimentação que
sentem muito a falta de clientes dependendo da época do ano ou do período da
semana. Esse fator também dificulta a contratação formal de mão de obra, já que
se o estabelecimento tem maior movimento aos finais de semana, não vale a pena
manter uma equipe grande e condizente com esse movimento se nos dias úteis o
movimento é menor.
Dessa
forma, surge um espaço grande e rentável para os “extras” ou como conhecemos no
mercado, freelancers. São profissionais que na falta de uma oportunidade de
trabalho fixo, procuram o trabalho intermitente para fazer sua renda. Existem
também casos de pessoas que preferem trabalhar somente como freelancers, já que
no somatório dos dias de trabalho a renda pode ser maior que se fosse
registrado.
Para que
esses profissionais se integrem as equipes e sigam as diretrizes do negócio, é
preciso que recebam treinamentos e sejam tratados como profissionais da empresa
e não como quebra galho. Da mesma forma os próprios freelancers, devem se compreender
no momento em que estão trabalhando, como profissionais da empresa em que estão
e não como um apoio em casos de emergência. Precisamos entender que tanto para
empresa como para o profissional freelancer, aquela vaga é extremamente
importante e necessária, por isso deve ser encarada como colaborador normal.
Uma
alternativa bem interessante para melhorar a qualidade e a variedade de
profissionais (para os restaurantes) é manter listas atualizada com
profissionais freelancers que estejam disponíveis para trabalhar. Dessa forma
fica muito mais fácil e rápido o processo de encontrar alguém disponível para
trabalhar quando necessário. É interessante também buscar contratar sempre os
mesmos profissionais, pois eles já conhecem o ritmo da empresa e os clientes
habituais.
A mesma
coisa pode fazer o freelancer, mantendo uma lista atualizada de
estabelecimentos que ele gosta de trabalhar e que sejam de mais fácil acesso
(custo menos de transporte), ou que estejam dentro de um raio de atuação
condizente com os valores que ele pretende receber. Dessa forma nunca faltará
trabalho. É importante salientar que o freelancer ou autônomo, não terá
contribuição para INSS e outros benefícios que a CLT prevê, portanto cabe ao
próprio freela, contribuir voluntariamente para esses órgãos, e assim proteger
seu futuro. Uma dica, é abrir uma MEI (Microempreendedor individual), assim
você também estará resguardado com relação a seguro desemprego e outros
benefícios da CLT.
Se você é
freelancer ou proprietário/gestor de restaurantes e esse texto te trouxe ideias
e ajudou a melhorar sua rede de relacionamentos, compartilhe esse artigo com
seus colegas.
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